ABSTRACT
Equisetum hyemale L. (Equisetaceae) species is considered a medicinal plant used in the form of teas to combat infectious or inflammation diseases, presenting several compounds related to these actions. There are no extensive studies about the use against different microbial groups as well as for the toxicity. The objective of these studies was for the first time evaluated the antimicrobial activity against oral microorganisms and the in vitro and in vivo toxicity of 70% ethanol and methanol E. hyemale extracts. Antimicrobial activity assays were performed by broth microdilution technique to determine the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and the cytoxicity was assayed in vitro and acute toxicity in vivo was performed with mice. The methanol extracts, showed better antimicrobial activity against oral microorganisms whit MIC of 0.5 mg/mL. Both extracts presented low cytotoxicity even in high concentrations and the 70% ethanol extract of E. hyemale did not present toxicity inducing significant alterations and/or death in mice. This results suggests that both extracts exhibits great potential to therapeutic applications...
Equisetum hyemale L. (Equisetaceae) é considerada uma planta medicinal por ser utilizada sob a forma de chás para combater doenças infecciosas ou inflamatórias, apresentando vários compostos relacionados a essas ações. Não existem estudos extensos sobre a utilização contra diferentes grupos de micro-organismos, bem como para a toxicidade. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana contra micro-organismos orais e a toxicidade in vitro e in vivo dos extratos etanólico (70%) e metanólico de E. hyemale. A avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada pela técnica de microdiluição em caldo para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM), a citotoxicidade foi realizada in vitro frente a linhagens de macrófagos e fibroblastos e a toxicidade aguda foi realizado in vivo. O extrato metanólico apresentou melhor atividade antimicrobiana contra micro-organismos orais, com CIM de 0,5 mg/mL. Ambos os extratos apresentaram baixa citotoxicidade, mesmo em altas concentrações e o extrato etanólico (70%) não apresentou toxicidade in vivo capaz de induzir alterações e/ou morte significativa em camundongos. Estes resultados sugerem que ambos os extratos apresentam potencial para aplicações terapêuticas...